Reaprender os caminhos do Senhor



Extraído do blog de Nivea Soares

(...) posso sentir o Espírito Santo me falar ao coração, sobre como precisamos nestes dias, como igreja, reaprender os caminhos do Senhor. Eles parecem ser caminhos antigos e costumeiros, “comuns” a nós. Como uma canção que estamos “acostumados” a cantar. Cantamos tanto, que já sai automaticamente. Pois é. Somos assim. Gostamos de um “piloto automático”. Torna tudo mais confortável.

Foi assim com Israel na época do profeta Malaquias. Os sacerdotes entraram no “piloto automático”, faziam os sacrifícios “por fazer”, sem amor, sem temor ao Senhor, sem respeito pela santidade e primazia que o Senhor merecia. Eles simplesmente ofereciam a Deus qualquer coisa, o que sobrasse, do jeito que fosse, superficial, o que era sujo, o último. Por isso faziam com que toda a nação perdesse o temor do Senhor. Mas o Senhor disse a eles por Malaquias no verso 6 do capitulo 1: “…se eu sou Pai, onde esta a minha honra? E, se eu sou Senhor , onde esta o meu temor?…” e por ai vai.

Infelizmente temos a tendência de querer tratar a graça de Deus com desprezo, como se o amor DELE por nós não valesse nada. A Bíblia diz que os caminhos do Senhor são mais altos que os nossos e Seus pensamentos são mais profundos que os nossos, e temos o hábito de nos tornarmos “rasinhos”, superficiais com o passar do tempo. Só que Deus não aceita o superficial. Ele é Deus de profundidade, de intimidade. Ele é Deus que vê o que o homem não vê.

Por isso pela Sua misericórdia, o Espírito Santo nos conduz ao arrependimento, à volta aos caminhos altos e pensamentos profundos do Senhor. Voltemos a cantar a velha canção. Aquela que estávamos acostumados a cantar. Aquilo que costumávamos fazer para o Senhor com amor e temor diante Dele. O jeito certo de lidar com o Senhor. Como Davi e o povo de Judá, que por aproximadamente 18 quilómetros, ofereciam sacrifícios ao Senhor a cada 6 passos carregando a arca do conserto de volta a Jerusalém.

Existe um jeito certo de se trazer a glória de Deus, e dá trabalho mesmo. Tem que parar a qualquer instante que for necessário, rever os caminhos e motivações, deixar o Espírito Santo sondar o coração. Precisamos sempre retornar ao ponto de origem: o altar, o lugar da rendição, do choro, do arrependimento das obras mortas (tudo o que fazemos por nossa própria vontade, sem consultar a Deus). Vamos mais uma vez cantar essa velha canção, regada de um novo significado a cada dia.

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